LIVRO: A Verdadeira História de Atlântida

A Verdadeira História de Atlântida

Atlântida era uma ilha em algum lugar do oceano. Não era escondida ou secreta, não possuía humanos especiais ou criaturas únicas, era como qualquer outro lugar, exceto por uma coisa: Eles cultuavam a enorme serpente marinha, o dragão do mar chamado de Leviatã. Enquanto que algumas criaturas preferiam não se misturar com os humanos, outras até poderiam querer ter relações de alguma maneira mirabolante, mas existiam aqueles que amavam os humanos. O Leviatã era um deles.
Apesar que o veneravam, ele não se via como uma entidade. Ele simplesmente gostava daquelas criaturas e seus costumes. Esse amor mútuo entre eles fez o Leviatã crescer, literalmente, e em troca de se sentir tão bem, ele dava uma parte de si para os humanos.
Criaturas mágicas possuem a capacidade de ensinar magia aos humanos, da forma como eles preferirem. Leviatã revelou os secretos da água e seus estados, do mar, das tempestades e principalmente sobre si mesmo. Suas escamas eram uma fonte de magia única, elas serviam de proteção, cura e proviam de energia para qualquer tipo de trabalho que os humanos precisassem.
Atlântida se tornou um reino que abrigava todo tipo de gente e criatura, eram todos bem vindos, porém quando estes decidiram sair, havia um abismo de diferença entre quem era de Atlântida e quem não era. Desde a mente mais aberta, a inteligência avançada e as capacidades mágicas livres, os humanos de Atlântida estavam muito além do resto do mundo, sem contar na força e poderil. Tudo aquilo somado irritou o que os Atlantis chamaram de: Seres alados do céu.
Fora que outras criaturas estavam ensinando até demais os humanos. Os dragões repassavam sua magia para humanos que tentavam se proteger de outros dragões. Estava virando uma baderna, os seres alados estavam furiosos e decidiram eliminar e dar um jeito para que outra Atlântida não surgisse. Eles não poderiam, entretanto, fazer isso sozinhos e em um momento de desespero, eles se uniram com seus piores inimigos.
Com um poder único: as maldições, eles amaldiçoam o Leviatã com o poder da inveja. Ele continuaria poderoso, contudo, tudo que saísse dele causaria inveja ao se distanciar. Dessa forma, Atlântida foi coberta por uma onda de inveja, ciúmes, ambição e ódio. O próprio reino começou a se destruir. Leviatã não poderia deixar isso acontecer. Em meio a guerra civil, a superfície conta a história que o mar estava tão descontente com Atlântida que cercou a ilha e a engoliu, poucos sabem quem foi o verdadeiro culpado.
Então o mundo pensou que aquele reino foi perdido para sempre, o que se conta é que Atlântida tentou ser uma civilização com seu próprio Deus e se afundou na própria inveja a Ele.
Mas a verdade é que a energia de Leviatã fez com que os humanos e criaturas que vivam em Atlântida pudessem ser aceitos pelo mar e viver em suas costas. Ele carregaria esse fardo de se manter junto daqueles que o veneravam e ele amava. Humanos, criaturas, tudo e todos que possuiam sua energia não poderiam deixa-lo, ou seriam tomados pelo pecado da inveja.

Por um tempo ele pensou que eternamente estaria fadado a cuidar daqueles que sobraram, contudo, os humanos jamais desistiram de ajuda-lo, como uma troca por tudo que ele fez. Enquanto viviam em suas costas, eles usaram de seu conhecimento para encontrar brechas em sua maldição e usar dela para um bem maior. Eles foram amaldiçoados pelo pecado da inveja, mas eles pregariam a virtude do altruísmo e gentileza.
Dessa forma, os humanos conseguiram usar a energia, que Leviatã lhes provia através de suas escamas, da mesma forma que usavam no reino, contudo de uma forma que pudessem usar ela como combustível para ajudar outras civilizações, lugares, criaturas e etc no oceano. Ajudariam a construir, a curar, repassariam conhecimento e trariam mantimentos a quem necessitasse.
Assim, tudo que era criado e nascido em Leviatã, se tornava parte dele e todos eram um só. Desde as plantas que cresciam em suas costas, aos diferentes humanos e criaturas que se abrigavam ali, todos eram conectados e viveriam em gratidão por isso.

Estilo de vida
Denominados de Atlantis, eles vivem como nômades com a diferença que sua "casa" vai junto. Por conta das varias espécies reunidas em sua composição eles possuem um conhecimento bastante variado e ampliado sobre anatomia, línguas, historias, magias e até mesmo artes marciais. Passam suas vidas viajando com a serpente pelos oceanos, sem nunca ir a superfície, mas isso não é um problema para eles, aprenderam com o tempo a viver e amar a vida marinha, descobrindo-se ser muito mais ampla e bem mais... aberta? Por mais que esse na consciência de Leviatã, os Atlantis não veem seu estilo de vida como uma prisão, eles possuem dadivas e benefícios muito maiores que qualquer ser da superfície, mesmo que conheçam a vida embaixo do sol apenas por historias, ja deu para terem uma noção do quão é problemática.
Questão financeiras, raciais ou politicas não são problemas ou causadores de intrigas para eles. Bem, talvez as politicas. Seria inocente dizer que eles são totalmente pacíficos, como toda sociedade, existem aqueles que querem mais do que a vida oferece. Não em questões ambiciosas, mas libertadoras. Estes querem dividir o conhecimento de Atlântida com o mundo, ajuda-lo a se tornar um lugar melhor. Contudo, os mais conservadores sabem dos perigos de se envolverem com humanos.
Estes libertadores usam das paradas de Atlântida em locais para reunir informações sobre a situação lá de cima e, bem... digamos que eles conseguem mais motivos ruins do que bons.
Falando nessas paradas, os Atlantis se dedicam a ajudar as civilizações marinhas e até mesmo humanos que acabam se afogando no mar possuem a chance de renascer em Atlântida (se forem salvos a tempo).
Uma vez ao ano, eles precisam fazer uma parada mais duradoura para ajudarem Leviatã a trocar de pele, retirando as escamas mais antigas e as armazenando, pois são usadas em seu cotidiano.

As Escamas
Um topico interessante seriam dizer exatamente o que as escamas de Leviatã podem fazer, mas a resposta é tão simples que se pode imaginar, pois é basicamente: tudo. Como lacrimas magicos ou cristais hex, as escamas são fontes de magia só que orgânicas e muito mais puras. Os Atlantis as preparam de diversos modos, usando em suas plantações, vestimentas, artesanatos e até em armas e tatuagens. Muito além de poder, as escamas são um laço que os Atlantis tem com Leviatã, um símbolo que estão e estarão juntos nessa vida que deveria ser uma prisão, mas eles vem como um caminho para outro tipo de liberdade, algo muito mais poderoso que qualquer magia.


Povo
Os Atlantis são um povo mestiço, há humanos, seres humanoides, sereianos, tritões nereidas, kelpies, hipocampos, selkies e híbridos e ferais. Em sua maioria, eles dividem as tarefas dessa forma:
- Os humanos fazem trabalhos manuais;
- Sereianos e tritões são um tipo de sacerdotes;
- Nereidas cuidam da serpente;
- Kelpies, Hipocampos e selkies são animais de uso geral, tanto para trabalho quanto para serem pets ou ajudar na guarda;
- Eles são contra violência, mas possuem guerreiros sereianos, tritões e híbridos;
Kida é líder dos humanos que nasceu como uma porta voz de Leviatã, o que acontece entre as comunidades que vivem nela (tipo o avatar). Kida é uma das que sente a necessidade dos humanos de estarem sob a luz do sol e por isso gostaria de ajudar a ter um local na superfície para eles. Contudo, os sereianos e tritões liderados por Tritão são contra isso, os humanos apenas influenciam o mal e pode ser um perigo para a grande serpente ir a superfície. Eles devem mantê-la embaixo d'agua, protegendo aqueles que vivem nela e jamais deixando que o povo da superfície os encontre

Tortuga
A cidade onde os magos passaram o carnaval (e mais) se chama Tortuga. Ela era uma ilha, contudo foi afundada há muito tempo e agora é uma cidade subaquática. Ela possui um bolsão de ar e é usada pela Corte da Irmandade, a união das guildas clandestinas, como um ponto de fuga das confusões. Essa ilha é como se fosse a antiga Ala Sul da Subferia, não tem exatamente tudo que uma cidade tem, como escolas ou lugares que não sirvam para comer, beber, prazer e se curar, por esse motivo a ilha vive de festas quando alguma guilda clandestina ou gangue chega.
Existe apenas uma regra, um código de conduta que todos seguem igualmente: Sem mortes ou atividades que influenciem violência geral. Se alguém quer resolver algo entre outros, deve fazer fora do território. Esse código foi estabelecido há muito tempo, para que a ilha não fosse um local de confusões, brigas, combates e etc, pois isso poderia ameaçar sua localização, então foi estabelecido ser um território neutro, não importa que tipo de pessoa apareça ali. Claro que briga de bares e entre companheiros acontece, afinal o local é uma confusão, mas sempre aparece alguém para interferir se caso caminhe para um derramamento maior de sangue. Brigas clandestinas acontecem, mas jamais deixam resultar em morte (Ate pq é muito difícil desovar um corpo ali, tem olhos pra todo lado)(não confiem em baiacus). Animais marinhos vez ou outra surgem nadando pelo local, eles são protegidos por bolhas criadas pelo próprio domo de ar que circula o local. Animais muito grandes são afastados, mas sem alarde, afinal é necessário manter o fluxo da vida marinha.