Parte Final
Não muito longe do central parque, uma reunião estava em cessão na Catedral Kardia.
- Por que exatamente o time NVJH, um time de soldados, teve permissão para contratar magos do Subterrâneo para uma tarefa simples de captura? A caçadora de cabelos monocromáticos perguntava, segurando as emoções em seu tom.
- Parece que eles receberão permissão do Coronel de Nova Magnólia. Este recebeu o pedido do Coronel de Crocus. Uma mulher muito alta respondia, analisando os papéis que lhe entregaram.
- Criaturas mágicas aparecendo no meio de Nova Magnólia, um time de Crocus pedindo ajuda de dos magos...
- Melhor não bater com isso, Major-san. Sabe que as decisões lá de cima são... Misteriosas.
- Para não dizer outra palavra, Capitã?
- ...
- Isso pode ser apagado nos registros, mas lembrarei disso. Acredito que os magos da Fairy Tail sabem de algo.
- Vai atrás deles?
- ... Ainda não. Cedo demais. Deixem pensar que está tudo resolvido.
Após a conversa com os oficiais, podemos ver o que ocorreu com as criaturas que foram entregues aos caçadores.
- Presidente, a captura das 4 criaturas fugitivas não obteve êxito total. Duas continuam desaparecidas. O Time NVJH foi ameaçado pelos magos de serem expostos, não sabemos quem vazou tais informações ou como os magos tiveram acesso.
O secretário relatava ao seu superior com a voz firme, mas estava nervoso enquanto a figura a sua frente acariciava seu gato branco.
- Bem, temos que aprender a lidar com imprevistos.
- Mas senhor, as informações...
- Aqueles ratos de esgoto não teriam como saber, obviamente. Isso tem cheiro de peixe podre.
- Não me diga que aqueles piratas... Eles não davam as caras desde que os caçadores prenderam a capitã.
- Parece que estão de volta. Avise a Ordem dos Caçadores, providenciei um reforço daquela maga. E vamos ver quem retornou para casa.
O Presidente acompanhava seu secretário enquanto ele lhe mostrava os cientistas conversando casualmente perto das feras enjauladas.
- Olha só, parece que ambos tiveram uma batalha contra os magos.
- Incrível, será se conseguimos testemunhas para relatos das atividades?
- Teríamos que apagar memórias depois, melhor só manda-los para a extração.
- A pele de cão Infernal estava acabando mesmo, que sorte!
- O raio de congelamento terá um grande avanço, senhores! Todo mundo se esforçando!
- SIM!
Os animais começavam a se debater nas prisões de vidro que foram colocados, mas por algum motivo o vidro não quebrada.
O cão infernal foi colocado em uma sala com a luz vermelha, tubos se conectaram ao seu corpo e ele latiu e rosnou, tentando arrancsr os mesmos, apenas para levar um choque gigantesco depois. Placas de metal prenderam suas patas e fucinho.
- Iniciar extração.
A máquina foi ativada e os tubos começavam a zunir enquanto o cão se debatia na jaula, emitindo todo tipo de som que lhe era permitido através da fucinheira. Seu corpo pegava chamas, mas logo elas eram sugada. Logo, as veias brasas que percoriam seu corpo se apagavam aos poucos e ele seu um último grunido antes de cair no chão. Dentro da sala, os cientistas analisavam uma tela com seu batimento cardíaco diminuindo até que a máquina emitisse um único apito agudo.
- Extração foi um sucesso. A cobaia 27 infelizmente não sobreviveu para a próxima.
- Deve ter enfraquecido com a luta.
- Que desperdício. Enfim, levem o corpo para a Costura, a arcada e a pele pode ser útil.
- Entedido!
A criatura de gelo ja estava em local diferente.
- Totalmente feita de gelo. Pode ate mesmo se reconstruir. O que podemos fazer com isso... Essa é das raras. Diminua potência da extração.
- Sim, senhor.
A máquina iniciava novamente e o Presidente daquele lugar sorria ao escutar a bela melodia do rugido do Espírito Invernal em agonia.
- Ah... O Progresso não é maravilho?
- C-Com certeza, senhor!
- De volta aos negócios, mande o recado a Ordem.
Enquanto isso, distante dos laboratórios os seres encapuzados se reencontram salvando Celebi e o Occami.
As quatro criaturas encapuzadas se reunem longe de Nova Magnólia, próximo a costa, olhando para o mar do penhasco que estavam.
- Não foi uma missão totalmente bem sucedida, mas uma vida é uma vida. Continuaremos nosso dever até que chegue a hora.
As outros três concordam e então saltam, caindo no convés de um navio.
- Próxima parada, Floresta encantada!
Muito longe dali e de qualquer civilização.
Existia uma cidade do Império de Fiore que fora abandonada ha muito tempo por ter um vulcão ativo em seu território. Contudo, aparentemente o vulcão adormeceu com o tempo e o lugar é utilizado como uma prisão da Ordem dos Caçadores de Magos, porém existia uma coisa estranha.
- Ae. Falou um caçador que guardava a porta de entrada para o outro.
- Oi?
- Ouvi falar que estão mandando mais gente pra cá.
- Mais gente? Pra quê?
- Sei lah, suspeita de fuga aí...
- Isso é impossível!
Atras da porta de entrada existia corredores e mais corredores escavados e fortificados dentro do próprio vulcão. Cada guarda ali era mediamente treinado para atirar primeiro e perguntar depois. Alem de serem instruídos a andar pela base sem dar de cada com alguma armadilha.
- São mais de 100 caçadores.
Existia um grupo de atiradores vigiante constantemente a cela da prisão.
- Pra uma prisioneira.
A prisioneira em questão estava em dentro de gaiola, acorrentada dos pés a cabeça, cercada por lava vulcânica.
- Como ela ia fugir???
Constantemente vigiada. Inteiramente presa. Dia após dia era torturada. E mesmo assim a maga sorriu.
- Hue hue.
De volta a guilda, nosso mago rank S estava a pensativo.
Esperando os magos retornarem da missão, Zepar limpava o balcão do bar pela quinta vez apreensivo de algo ter dado errado.
- Tudo bem, Zepar. Você só precisa se acalmar. Eles sabem lidar com as coisas sozinhos... Será? Bato com a testa no balcão. Talvez eu só precise beber um pouco.
- Ótima ideia, Zepar querido! Esquente a água para o chá, sim? Rarity chega em sua forma quade humana, arrastando o conjunto de chá com magia.
- Mas eu queria cerv-
- Nonononono. Nada melhor do que um chá para acalmar, querido~
Suspiro baixo e vou até a cozinha, por a chaleira no fogo. Não demora alguns minutos e vou tirar ela, por algum motivo esqueço de pegar com um pano e acabo derrubando o objeto no chão, derramando toda a água quente pele chão.
- Ai! Droga!
Olho para a água, mas ela faz a volta em meus pés, sem me queimar.
- ...